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domingo, 12 de agosto de 2012

Literatura infantil, aí vou eu!

Etezito, esse é o nome do personagem que criei para salvar o planeta Terra (pretensões à parte) rsrs. Ele veio de um planeta muito parecido com o nosso, mas como nunca se preocuparam com o meio ambiente, um dia, seu planeta se auto-destruiu, mas antes que isso acontecesse, Etezito e seu pai, resolveram pegar sua nave e procurar um lugar melhor para viver, e quando estavam sobrevoando a Terra, Etezito avistou 3 crianças nadando em um rio, e de tanto olhar pela janelinha da nave, lembrando da sua infância, acabou se desequilibrando e caiu no chão, bem pertinho das 3 crianças, que no começo se assustaram, mas depois entenderam que mesmo sendo tão diferentes, poderiam ser amigos, e Etezito foi contando o que aconteceu com seu planeta, dando dicas de meio ambiente aos novos amigos.
Pois bem, esse roteiro foi escrito inicialmente para um curta-metragem, mas agora irei adaptá-lo para livro infantil, em braille.
A ideia parece estranha, mas tudo começou quando fui contratada para fazer o roteiro de um documentário sobre reabilitação visual, conheci o universo da cegueira, e me deparei com a triste realidade das crianças cegas, que tem pouquíssimas opções de livros infantis disponíveis em braille. E isso foi o que me levou a me inscrever no Edital de literatura do BNB, e soube no mês passado que fui uma das contempladas! Estou muito, muito feliz com esse prêmio, e vou escrevê-lo com o maior amor do mundo. E em 2013 serei também, uma escritora infantil! Viva!!

Quanto tempo...

Há alguns meses não tenho tido tempo para escrever no blog, e  tantas coisas aconteceram...
Entre elas, fiz a direção de produção de um curta que foi contemplado no 2 edital de audiovisual do governo de Alagoas, " Farpa", baseado nos contos de Arriete Vilela, e adaptado por Patrícia Mess e Henrique Oliveira, que assina também a direção, que foi uma grande oportunidade de conhecer e trabalhar com pessoas incríveis, talentosas, comprometidas, competentes, engraçadas... É sempre muito bom fazer cinema, mesmo com todas as dificuldades, nos tornamos durante um tempo, membros de uma mesma família! Tivemos o privilégio de rodarmos 80% do filme, na linda cidade alagoana de Penedo, às margens do Rio São Francisco, e tive a grata surpresa de encontrar pessoas maravilhosas, comprometidas com a cultura e com a felicidade. Muito bom poder trabalhar e viver o cinema!